domingo, 22 de janeiro de 2012

Aloísio Lorscheider - Sem pequenas comunidades, a Igreja não poderá ir para a frente

                                                                                          Foto: Público / Miguel Madeira
Existe o perigo de os grupos carismáticos seguirem uma lógica de seitas e de acentuarem o individualismo. O cardeal brasileiro Aloísio Lorscheider, arcebispo de Fortaleza (1973-1995) e de Aparecida (1995-2004), mantinha uma visão crítica de alguns aspectos do fenómeno católico do seu país e do excessivo centralismo da Cúria Romana.
Nascido numa família de emigrantes alemães em 1924, em Estrela (estado do Rio Grande do Sul), e opositor da ditadura militar brasileira, Lorscheider era membro da Ordem dos Frades Menores (franciscanos), na qual foi ordenado padre em 1948. Presidiu também à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1971-78) e ao Conselho do Episcopado Latino-Americano (Celam), entre 1976 e 1979.
Numa passagem por Lisboa em Maio de 2001, Lorscheider falou sobre a exclusão e defendeu a urgência «de uma nova ordem económica que permita a distribuição equitativa dos bens essenciais». O cardeal morreu em Dezembro de 2007, em Porto Alegre.


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