sexta-feira, 9 de novembro de 2012

De repente, de um momento para o outro, vindo do telhado...


A Noite de Natal

Clement C. Moore

Ilustrações originais de Jessie Willcox Smith

Tradução de Helder Moura Pereira


ISBN: 978-989-97119-7-6; preço sem IVA: 8,49 PVP: 9 €; 

formato: 24×16,5cm; número de pp.: 49

Clement C. Moore, que escreveu o poema, nasceu numa casa perto de Chelsea Square, em Nova Iorque, em 1781, e aí viveu toda a vida. Era uma casa bastante grande, com várias lareiras — a casa perfeita para passar a noite de Natal… O Dr. Moore tinha filhos. Em determinado ano, escreveu este poema, a que costumamos chamar A Noite de Natal, para oferecer aos filhos como presente de Natal. Eles leram-no pouco tempo antes de terem pendurado as meias numa das grandes lareiras da casa. Mais tarde, decoraram-no e recitaram-no algumas vezes, tal como as crianças ainda hoje o decoram e recitam. Primeiro saiu num jornal. Depois, foi publicado numa revista e passado algum tempo constava já das colectâneas para as escolas. E veio a ser impresso como livro autónomo, com imagens. Foi traduzido para alemão, francês e muitas outras línguas. Foi também composto em Braille, que é um conjunto de signos em relevo para que as crianças cegas possam ler usando os dedos. Mas nunca houve edição mais atraente do que a deste livro, agora nas vossas mãos.

Jessie Willcox Smith
fez os desenhos para esta edição em 1912. É natural que as crianças já tenham visto outros desenhos dela em que aparecem crianças em várias estações do ano. E de certo gostarão de ver estes, mostrando crianças nessa noite de que todas as crianças gostam mais — a noite de Natal!

Estará, talvez, na altura de voltar a procurá-lo nas livrarias, 
esquecido desde há cerca de um ano ou de regresso ao convívio dos leitores.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

«A linguagem é viva, quando falam as obras. Cessem, portanto, as palavras e falem as obras. De palavras estamos cheios, mas de obras vazios; [...]»

                                                                   Fotos: Pastoral da Cultura

Santo António nasceu em Lisboa no final do século XII, celebrando-se hoje o seu dia.

domingo, 13 de maio de 2012

«Para que servirá ter as mãos limpas se as temos no bolso?»

                                                                Foto Miguel Manso / Público

«O cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, afirmou neste domingo, perante uma multidão calculada em mais de 300 mil pessoas, que os católicos não devem “ter medo de sujar as mãos, ajudando os miseráveis da terra”. E perguntou: “Para que servirá ter as mãos limpas se as temos no bolso?”»

António Marujo, Público, 13-V-2012

 

Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (19)


De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

sábado, 5 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

sábado, 28 de abril de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Dia da Terra

                                                                                               NASA

quinta-feira, 19 de abril de 2012

«A poesia de Pessoa é um diagnóstico espiritual certeiro da Modernidade»


«Uma das ambições comuns do turista que visita Lisboa é fazer-se fotografar ao lado da estátua de Fernando Pessoa (1888-1935), diante do emblemático café "A Brasileira", onde gerações de artistas se reuniram. Não há guia turístico que não recomende uma atenção privilegiada à obra poética de Pessoa. E existem abundantes razões, não só literárias, para isso. Dir-se-ia mesmo que as principais, aquelas que tornaram o poeta um ícone europeu contemporâneo, são razões de civilização.

Pessoa é um surpreendente caso, se pensarmos que a revelação da sua obra dá-se praticamente numa estação póstuma: em vida publicou apenas um livro e esparsa colaboração em revistas. Ninguém podia então adivinhar que a famosa arca dos seus manuscritos escondia um dos mais apaixonantes escritores do século XX. A derradeira frase que pronunciou no leito de morte, «I know not what tomorrow will bring» («Não sei o que o futuro trará»), foi ganhando também, a este nível, uma intensa coloração autobiográfica. Quem o visse naqueles anos, disfarçado de anónimo empregado de escritório, traduzindo correspondência comercial em pequenas firmas de exportação, estaria longe de supor que se cruzava com um Criador da dimensão de Kafka, de Joyce ou de Musil.

[...]»

José Tolentino Mendonça [texto completo AQUI]

quarta-feira, 18 de abril de 2012

«Cultura e Espaço Público – Arte, Política e Filosofia»



«O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, são dois dos oradores da conferência anual que integra a formação em Administração Pública dirigida a autarcas e políticos organizada pela Universidade Católica Portuguesa.

A iniciativa dedicada à relação entre “Cultura e Espaço Público – Arte, Política e Filosofia” realiza-se a 20 de abril no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, no Porto, e abre a terceira edição do “Master in Public Administration” (MPA).

[..]»

[Ler mais AQUI]

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bento XVI nasceu há 85 anos


                                                                    Foto retirada daqui



                                   Mais informação aqui

                                     Mais informação aqui

«Joseph Aloisius Ratzinger nasceu no seio de uma família católica a 16 de abril de 1927, em Marktls am Inn, sul da Alemanha, região da Baviera.»


quarta-feira, 11 de abril de 2012

O caminho que conduz à Árvore da Vida


«O diálogo do ladrão e do querubim
em siríaco ou em neo-aramaico
e a relativa sagrada representação
constituem enfim uma prova da tenaz afeição
dos cristãos orientais do Curdistão
pelos aspectos mais específicos da sua milenária tradição religiosa.

A composição sobre o tumultuoso encontro do ladrão e do querubim
quanto ao caminho que conduz à Árvore da Vida
transmite um episódio do Evangelho de Nicodemos
que a cristandade ocidental e bizantina,
à excepção de Romano, o Melode,
voluntariamente ignorou,
ainda que neste livro apócrifo
se tenha inspirado a iconografia
da libertação de Adão e dos justos do Hades
a partir do século V até Albercht Dürer e outros».

[F.A. Pennacchietti (ed.), Il ladrone e il cherubino. Dramma liturgico cristiano orientale in siriaco e neoaramaico, Silvio Zamorani editore, Torino 1993, 116.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

José António Pagola - Ressurreição só pode estudar-se a partir da História


José António Pagola publicou em 2007 Jesus — Uma Abordagem Histórica (ed. Gráfica de Coimbra). Houve quem, na Igreja Católica espanhola, o lesse como um tratado de cristologia e não como uma obra de historiografia: a Comissão Episcopal da Doutrina da Fé espanhola criticou algumas passagens do livro.
Nascido em Añorga (Guipúzcoa, no País Basco espanhol), em 1937, o biblista dirige o Instituto de Teologia e Pastoral da diocese de San Sebastián. Licenciado em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, e em Sagrada Escritura pelo Instituto Bíblico, desempenhou também o cargo de vigário-geral de San Sebastián com o bispo JoséMara Setién.
Em Espanha, Jesús — Aproximación Histórica vendeu mais de 60 mil exemplares em várias edições até ao início de 2010, quando foi retirado do mercado pela sua editora em castelhano, alegadamente por pressões de vários membros da hierarquia espanhola, e apesar do imprimatur do bispo Juan Maria Uriarte. O livro continua disponível em edições em vários países latino-americanos, além de Portugal e de uma edição catalã e outra em basco.
Além deste livro, Pagola tem publicadas mais duas dezenas de títulos, o último dos quais também em português: Crer, para quê? (ed. Gráfica de Coimbra).

quarta-feira, 4 de abril de 2012

«O Ladrão e o Querubim - Drama litúrgico cristão oriental»



Já disponível

O Ladrão e o Querubim - Drama litúrgico cristão oriental


Introdução de
Carlos Nuno Vaz
Tradução e posfácio de
Joaquim Félix de Carvalho

ISBN: 978-989-8585-00-4

preço: 10,38 euros / PVP: 11 euros
formato: 15×21cm (brochado)  / número de páginas.: 112

O Ladrão e o Querubim foi traduzido para português porque existe a capela Árvore da Vida. Desde 11 de Setembro de 2011, ficámos mais ricos com a boa notícia da «Capela encantada de Braga», assim intitulada pelo jornalista António Marujo. Ocorria o décimo aniversário dos atentados contra as Twin Towers do World Trade Center, em Nova Iorque. Reviam-se, sem conta, as imagens do horror. Homenagens e leituras políticas colhiam o interesse universal. Quem esperaria o anúncio da edificação de uma capela, na outra margem do Atlântico, em Braga, Portugal?
Talvez um resto, animado pela esperança vigilante do profeta Jeremias, que, antes de fixar os olhos «n’uma panela a ferver» — as ameaças campeiam por todo o lado —, vislumbra «um ramo de amendoeira». Deus disse-lhe: «Viste bem.» Porque viu a ‘Primavera’, embora fosse ainda ‘Inverno’.

Joaquim Félix de Carvalho

A Cruz é o ícone máximo do perdão. É essa a teologia de O Ladrão e o Querubim.

Carlos Nuno Vaz

terça-feira, 3 de abril de 2012

«Uma feliz conjunção de poesia, teologia, liturgia e espiritualidade.»


«Não tínhamos em português, até hoje, a possibilidade de aceder ao texto da liturgia siríaca que trata da  cena, conhecida como a do bom ladrão, referida em São Lucas e que, em tal versão, coloca como guardião do paraíso, não São Pedro, como acontece no imaginário da figuração ocidental, mas o querubim, apoiando-se na passagem do final do segundo relato da criação: "O Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden, a fim de cultivar a terra, da qual fora tirado. Depois de ter expulsado o homem, colocou, a oriente do jardim do Éden, os querubins com a espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da Vida".

[...]

O ladrão e o querubim, nas suas quatro versões a seguir apresentadas, é Beleza fascinando-nos e atraindo-nos. Uma feliz conjunção de poesia, teologia, liturgia e espiritualidade.O apontar de uma porta sempre aberta, dando plenitude de sentido à Páscoa.»

Carlos Nuno Vaz (excertos da Introdução de O Ladrão e o Querubim - Drama litúrgico cristão oriental, brevemente nas livrarias).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Raimon Panikkar - O diálogo inter-religioso é imparável


 
O diálogo inter-religioso tem altos e baixos, mas já ninguém o pode parar. Essa é a convicção do co-presidente do Parlamento das Religiões do Mundo. Filho de um hindu e de uma catalã, Raimon Panikkar é, ele mesmo, um ícone vivo desse processo de unidade. Padre católico, Raimon Panikkar, nascido em Novembro de 1918 em Barcelona, viveu, nos últimos anos de vida, sem televisão, na pequena aldeia de Tavertet, na Catalunha, onde recebia, uma vez por semana, quem com ele queria falar.
Publicou dezenas de livros (alguns traduzidos em português, como A Trindade, ed. Notícias/Casa das Letras). Vestia-se à maneira indiana e calçava sandálias. Era reconhecido e apreciado por muita gente da rua. Voz e rosto sereno, olhos tranquilos, o seu nome está entre os principais teólogos e filósofos europeus contemporâneos. Morreu em Tavertet a 26 de Agosto de 2010. As suas cinzas foram repartidas entre a aldeia catalã onde viveu e o rio Ganges, na Índia, conforme o seu pedido. 

 

terça-feira, 13 de março de 2012

«O Ladrão e o Querubim» e a, recentemente premiada, capela Árvore da Vida


brevemente nas livrarias

O Ladrão e o Querubim 


drama litúrgico cristão oriental

tradução e posfácio de 
Joaquim Félix de Carvalho
introdução de 
Carlos Nuno Vaz

A Cruz é o ícone máximo do perdão. É essa a teologia de O Ladrão e o Querubim.

Carlos Nuno Vaz


O Ladrão e o Querubim foi traduzido para português porque existe a capela Árvore da Vida. Desde 11 de Setembro de 2011, ficámos mais ricos com a boa notícia da «Capela encantada de Braga», assim intitulada pelo jornalista António Marujo. Ocorria o décimo aniversário dos atentados contra as Twin Towers do World Trade Center, em New Yorque. Reviam-se, sem conta, as imagens do horror. Homenagens e leituras políticas colhiam o interesse universal. Quem esperaria o anúncio da edificação de uma capela, na outra margem do Atlântico, em Braga, Portugal? Talvez um resto, animado pela esperança vigilante do profeta Jeremias, que, antes de fixar os olhos «n’uma panela a ferver» — as ameaças campeiam por todo o lado — vislumbra «um ramo de amendoeira». Deus disse-lhe: «Viste bem». Porque viu a ‘Primavera’, embora fosse ainda ‘Inverno’.
Joaquim Félix de Carvalho



                                             Fotografia de Asbjörn Andresen

«Capela Árvore da Vida vence prémio ArchDaily 2011 para 
edifício religioso com a melhor arquitetura

A capela Árvore da Vida, localizada no interior do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, em Braga, venceu o prémio ArchDaily 2011 para o edifício religioso com a melhor arquitetura.
Os leitores do site que reivindica o estatuto de mais visitado na especialidade deram o primeiro lugar à capela projetada pela empresa Cerejeira Fontes Arquitetos e concluída em 2011.
Entre os cinco finalistas estava o complexo paroquial do Estoril, concelho de Cascais (Roseta Vaz Monteiro Arquitetos) e a capela de Santa Ana, Sousanil, no concelho de Santa Maria da Feira (Gabinete e|348).
O padre Joaquim Félix, vice-reitor do Seminário Conciliar de Braga e professor da Faculdade de Teologia, explicou que a capela Árvore da Vida surgiu da vontade de «aprofundar a coerência entre aquilo que se ensinava e a expressão litúrgica praticada».
[...]»

Mais informação no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, de onde retiramos, com a devida vénia, este excerto.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Asma Barlas - Leituras erradas do Alcorão é que permitem opressão da mulher

                                                Foto Enric Vives-Rubio / Público

Investigadora e teóloga muçulmana, Asma Barlas diz que terão que ser as mulheres a libertar-se da opressão que ainda vivem no islão — uma realidade construída com base em leituras erradas e parciais do Alcorão.
Asma Barlas dirige actualmente o Centro de Estudos de Cultura, Raça e Etnicidade no Ithaca Colege, em Nova Iorque, e em 2008 dirigiu a cátedra Spinoza na Universidade de Amesterdão.
Entre os vários livros e as dezenas de textos de que é autora está «Believing Women» in Islam: Unreading Patriarchal Interpretations of the Qur’an. Os seus temas de eleição actuais são o lugar da mulher no islão, a hermenêutica do Alcorão e a relação do Ocidente com os muçulmanos.
A investigadora critica o que considera a exegese patriarcal do Alcorão e defende que as caricaturas de Maomé não tinham ironia nem eram divertidas, porque se limitavam a dizer o óbvio: o desprezo do Ocidente pelo islão.


Carlos Gil Arbiol - Igreja deve dar à mulher protagonismo que até agora lhe negou

                                                                                                                   Foto Público

A Bíblia tem que ser lida como contributo das ciências sociais, diz Carlos Gil Arbiol, biblista que recorre à antropologia cultural para entender o cristianismo da primeira geração. O que o leva a dizer que São Paulo se opunha ao culto ao imperador e que chegará o momento em que as mulheres recuperarão o papel de liderança que tiveram nas comunidades organizadas por Paulo.
Frade capuchinho, professor na Universidade de Deusto, no País Basco (Espanha), Carlos Gil Arbiol especializou-se na área da Bíblia e antropologia cultural dos primeiros tempos do cristianismo.
Autor de vários livros e artigos em revistas da especialidade (entre os quais, um sobre as comunidades instituídas por São Paulo, no n.º 1/2008 da revista Didaskalia, da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa), Arbiol nasceu em Tudela (Navarra), em 1970. Depois de licenciado em Teologia Bíblica, fez o doutoramento no Studium Biblicum Franciscanum e na École Biblique et Arquélogique Française (ambos em Jerusalém) e, ainda, na Universidade de St. Andrews, da Escócia. A sua tese versa o tema «A auto-estigmatização no movimento de Jesus. Ensaio de exegese sócio-científica». É autor de vários livros e artigos sobre o cristianismo das origens.