sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Andrea Riccardi - Pio XII somatiza o catolicismo dos anos 50, com as suas debilidades, a sua força, as suas contradições

                            Foto: David Clifford / Público

Um dos historiadores que mais têm investigado a época e o pontificado de Pio XII, Andrea Riccardi diz que aquele Papa «escolheu fazer condenações indirectas e tentou fazer da Igreja um espaço de asilo aos perseguidos e de mediação diplomática». Admitindo que «outros papas teriam sido mais fortes», Riccardi mantém que, apesar disso, está convencido de que «Pio XII não tinha simpatia pelo nazismo».
Presidente da Comunidade de Santo Egídio, Andrea Riccardi é autor da obra O Martírio do Século (ed. Quetzal), sobre as perseguições aos cristãos durante o século XX. O resultado é um fresco impressionante: Riccardi diz que pode calcular-se em três milhões o número de pessoas mortas só por terem fé.
Entre os seus livros, incluem-se ainda títulos sobre a época de Pio XII e a II Guerra Mundial (para outros elementos sobre a sua vida e obra, ver entrevista no capítulo sobre a Europa).



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