quinta-feira, 8 de março de 2012

Carlos Gil Arbiol - Igreja deve dar à mulher protagonismo que até agora lhe negou

                                                                                                                   Foto Público

A Bíblia tem que ser lida como contributo das ciências sociais, diz Carlos Gil Arbiol, biblista que recorre à antropologia cultural para entender o cristianismo da primeira geração. O que o leva a dizer que São Paulo se opunha ao culto ao imperador e que chegará o momento em que as mulheres recuperarão o papel de liderança que tiveram nas comunidades organizadas por Paulo.
Frade capuchinho, professor na Universidade de Deusto, no País Basco (Espanha), Carlos Gil Arbiol especializou-se na área da Bíblia e antropologia cultural dos primeiros tempos do cristianismo.
Autor de vários livros e artigos em revistas da especialidade (entre os quais, um sobre as comunidades instituídas por São Paulo, no n.º 1/2008 da revista Didaskalia, da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa), Arbiol nasceu em Tudela (Navarra), em 1970. Depois de licenciado em Teologia Bíblica, fez o doutoramento no Studium Biblicum Franciscanum e na École Biblique et Arquélogique Française (ambos em Jerusalém) e, ainda, na Universidade de St. Andrews, da Escócia. A sua tese versa o tema «A auto-estigmatização no movimento de Jesus. Ensaio de exegese sócio-científica». É autor de vários livros e artigos sobre o cristianismo das origens.



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