O diálogo inter-religioso tem altos e baixos, mas já ninguém o pode parar. Essa é a convicção do co-presidente do Parlamento das Religiões do Mundo. Filho de um hindu e de uma catalã, Raimon Panikkar é, ele mesmo, um ícone vivo desse processo de unidade. Padre católico, Raimon Panikkar, nascido em Novembro de 1918 em Barcelona, viveu, nos últimos anos de vida, sem televisão, na pequena aldeia de Tavertet, na Catalunha, onde recebia, uma vez por semana, quem com ele queria falar.
Publicou dezenas de livros (alguns traduzidos em português, como A Trindade, ed. Notícias/Casa das Letras). Vestia-se à maneira indiana e calçava sandálias. Era reconhecido e apreciado por muita gente da rua. Voz e rosto sereno, olhos tranquilos, o seu nome está entre os principais teólogos e filósofos europeus contemporâneos. Morreu em Tavertet a 26 de Agosto de 2010. As suas cinzas foram repartidas entre a aldeia catalã onde viveu e o rio Ganges, na Índia, conforme o seu pedido.
Publicou dezenas de livros (alguns traduzidos em português, como A Trindade, ed. Notícias/Casa das Letras). Vestia-se à maneira indiana e calçava sandálias. Era reconhecido e apreciado por muita gente da rua. Voz e rosto sereno, olhos tranquilos, o seu nome está entre os principais teólogos e filósofos europeus contemporâneos. Morreu em Tavertet a 26 de Agosto de 2010. As suas cinzas foram repartidas entre a aldeia catalã onde viveu e o rio Ganges, na Índia, conforme o seu pedido.