De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
«A poesia de Pessoa é um diagnóstico espiritual certeiro da Modernidade»
«Uma das ambições comuns do turista que visita Lisboa é fazer-se fotografar ao lado da estátua de Fernando Pessoa (1888-1935), diante do emblemático café "A Brasileira", onde gerações de artistas se reuniram. Não há guia turístico que não recomende uma atenção privilegiada à obra poética de Pessoa. E existem abundantes razões, não só literárias, para isso. Dir-se-ia mesmo que as principais, aquelas que tornaram o poeta um ícone europeu contemporâneo, são razões de civilização.
Pessoa é um surpreendente caso, se pensarmos que a revelação da sua obra dá-se praticamente numa estação póstuma: em vida publicou apenas um livro e esparsa colaboração em revistas. Ninguém podia então adivinhar que a famosa arca dos seus manuscritos escondia um dos mais apaixonantes escritores do século XX. A derradeira frase que pronunciou no leito de morte, «I know not what tomorrow will bring» («Não sei o que o futuro trará»), foi ganhando também, a este nível, uma intensa coloração autobiográfica. Quem o visse naqueles anos, disfarçado de anónimo empregado de escritório, traduzindo correspondência comercial em pequenas firmas de exportação, estaria longe de supor que se cruzava com um Criador da dimensão de Kafka, de Joyce ou de Musil.
Pessoa é um surpreendente caso, se pensarmos que a revelação da sua obra dá-se praticamente numa estação póstuma: em vida publicou apenas um livro e esparsa colaboração em revistas. Ninguém podia então adivinhar que a famosa arca dos seus manuscritos escondia um dos mais apaixonantes escritores do século XX. A derradeira frase que pronunciou no leito de morte, «I know not what tomorrow will bring» («Não sei o que o futuro trará»), foi ganhando também, a este nível, uma intensa coloração autobiográfica. Quem o visse naqueles anos, disfarçado de anónimo empregado de escritório, traduzindo correspondência comercial em pequenas firmas de exportação, estaria longe de supor que se cruzava com um Criador da dimensão de Kafka, de Joyce ou de Musil.
[...]»
José Tolentino Mendonça [texto completo AQUI]
quarta-feira, 18 de abril de 2012
«Cultura e Espaço Público – Arte, Política e Filosofia»
«O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, são dois dos oradores da conferência anual que integra a formação em Administração Pública dirigida a autarcas e políticos organizada pela Universidade Católica Portuguesa.
A iniciativa dedicada à relação entre “Cultura e Espaço Público – Arte, Política e Filosofia” realiza-se a 20 de abril no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, no Porto, e abre a terceira edição do “Master in Public Administration” (MPA).
[..]»
[Ler mais AQUI]
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Bento XVI nasceu há 85 anos
Foto retirada daqui |
Mais informação aqui |
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«Joseph Aloisius Ratzinger nasceu no seio de uma família católica a 16 de abril de 1927, em Marktls am Inn, sul da Alemanha, região da Baviera.»
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O caminho que conduz à Árvore da Vida
«O diálogo do ladrão e do querubim
em siríaco ou em neo-aramaico
e a relativa sagrada representação
constituem enfim uma prova da tenaz afeição
dos cristãos orientais do Curdistão
pelos aspectos mais específicos da sua milenária tradição religiosa.
A composição sobre o tumultuoso encontro do ladrão e do querubim
quanto ao caminho que conduz à Árvore da Vida
transmite um episódio do Evangelho de Nicodemos
que a cristandade ocidental e bizantina,
à excepção de Romano, o Melode,
voluntariamente ignorou,
ainda que neste livro apócrifo
se tenha inspirado a iconografia
da libertação de Adão e dos justos do Hades
a partir do século V até Albercht Dürer e outros».
[F.A. Pennacchietti (ed.), Il ladrone e il cherubino. Dramma liturgico cristiano orientale in siriaco e neoaramaico, Silvio Zamorani editore, Torino 1993, 116.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
José António Pagola - Ressurreição só pode estudar-se a partir da História
José António Pagola publicou em 2007 Jesus — Uma Abordagem Histórica (ed. Gráfica de Coimbra). Houve quem, na Igreja Católica espanhola, o lesse como um tratado de cristologia e não como uma obra de historiografia: a Comissão Episcopal da Doutrina da Fé espanhola criticou algumas passagens do livro.
Nascido em Añorga (Guipúzcoa, no País Basco espanhol), em 1937, o biblista dirige o Instituto de Teologia e Pastoral da diocese de San Sebastián. Licenciado em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, e em Sagrada Escritura pelo Instituto Bíblico, desempenhou também o cargo de vigário-geral de San Sebastián com o bispo JoséMara Setién.
Em Espanha, Jesús — Aproximación Histórica vendeu mais de 60 mil exemplares em várias edições até ao início de 2010, quando foi retirado do mercado pela sua editora em castelhano, alegadamente por pressões de vários membros da hierarquia espanhola, e apesar do imprimatur do bispo Juan Maria Uriarte. O livro continua disponível em edições em vários países latino-americanos, além de Portugal e de uma edição catalã e outra em basco.
Além deste livro, Pagola tem publicadas mais duas dezenas de títulos, o último dos quais também em português: Crer, para quê? (ed. Gráfica de Coimbra).
Nascido em Añorga (Guipúzcoa, no País Basco espanhol), em 1937, o biblista dirige o Instituto de Teologia e Pastoral da diocese de San Sebastián. Licenciado em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, e em Sagrada Escritura pelo Instituto Bíblico, desempenhou também o cargo de vigário-geral de San Sebastián com o bispo JoséMara Setién.
Em Espanha, Jesús — Aproximación Histórica vendeu mais de 60 mil exemplares em várias edições até ao início de 2010, quando foi retirado do mercado pela sua editora em castelhano, alegadamente por pressões de vários membros da hierarquia espanhola, e apesar do imprimatur do bispo Juan Maria Uriarte. O livro continua disponível em edições em vários países latino-americanos, além de Portugal e de uma edição catalã e outra em basco.
Além deste livro, Pagola tem publicadas mais duas dezenas de títulos, o último dos quais também em português: Crer, para quê? (ed. Gráfica de Coimbra).
quarta-feira, 4 de abril de 2012
«O Ladrão e o Querubim - Drama litúrgico cristão oriental»
Já disponível
O Ladrão e o Querubim - Drama litúrgico cristão oriental
Introdução de
Carlos Nuno Vaz
Tradução e posfácio de
Joaquim Félix de Carvalho
ISBN: 978-989-8585-00-4
preço: 10,38 euros / PVP: 11 euros
formato: 15×21cm (brochado) / número de páginas.: 112
O Ladrão e o Querubim foi traduzido para português porque existe a capela Árvore da Vida. Desde 11 de Setembro de 2011, ficámos mais ricos com a boa notícia da «Capela encantada de Braga», assim intitulada pelo jornalista António Marujo. Ocorria o décimo aniversário dos atentados contra as Twin Towers do World Trade Center, em Nova Iorque. Reviam-se, sem conta, as imagens do horror. Homenagens e leituras políticas colhiam o interesse universal. Quem esperaria o anúncio da edificação de uma capela, na outra margem do Atlântico, em Braga, Portugal?
Talvez um resto, animado pela esperança vigilante do profeta Jeremias, que, antes de fixar os olhos «n’uma panela a ferver» — as ameaças campeiam por todo o lado —, vislumbra «um ramo de amendoeira». Deus disse-lhe: «Viste bem.» Porque viu a ‘Primavera’, embora fosse ainda ‘Inverno’.
Joaquim Félix de Carvalho
A Cruz é o ícone máximo do perdão. É essa a teologia de O Ladrão e o Querubim.
Carlos Nuno Vaz
Talvez um resto, animado pela esperança vigilante do profeta Jeremias, que, antes de fixar os olhos «n’uma panela a ferver» — as ameaças campeiam por todo o lado —, vislumbra «um ramo de amendoeira». Deus disse-lhe: «Viste bem.» Porque viu a ‘Primavera’, embora fosse ainda ‘Inverno’.
Joaquim Félix de Carvalho
A Cruz é o ícone máximo do perdão. É essa a teologia de O Ladrão e o Querubim.
Carlos Nuno Vaz
terça-feira, 3 de abril de 2012
«Uma feliz conjunção de poesia, teologia, liturgia e espiritualidade.»
«Não tínhamos em português, até hoje, a possibilidade de aceder ao texto da liturgia siríaca que trata da cena, conhecida como a do bom ladrão, referida em São Lucas e que, em tal versão, coloca como guardião do paraíso, não São Pedro, como acontece no imaginário da figuração ocidental, mas o querubim, apoiando-se na passagem do final do segundo relato da criação: "O Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden, a fim de cultivar a terra, da qual fora tirado. Depois de ter expulsado o homem, colocou, a oriente do jardim do Éden, os querubins com a espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da Vida".
[...]
O ladrão e o querubim, nas suas quatro versões a seguir apresentadas, é Beleza fascinando-nos e atraindo-nos. Uma feliz conjunção de poesia, teologia, liturgia e espiritualidade.O apontar de uma porta sempre aberta, dando plenitude de sentido à Páscoa.»
Carlos Nuno Vaz (excertos da Introdução de O Ladrão e o Querubim - Drama litúrgico cristão oriental, brevemente nas livrarias).
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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