«[...]
Faz falta que possam ser lidas [as homilias] com mais vagar. Só que hoje não há vagar. Corre tudo muito depressa. E as palavras pronunciadas, muitas "leva-as o vento" e não regressam. A não ser que haja possibilidade de as retomar e fazer fermentar. Porque de fermento se trata, fermento que leveda a massa, se nela penetrar.
Hoje não se lê muito. Anda tudo nas redes da comunicação on line. Mas não passou de moda o livro. Nem passará. Porque tem séculos de vida e já se percebeu que nada o pode substituir.
[...]»
João Miranda Teixeira, in «Apresentação» de É Este o Tempo - A experiência da missão, de Manuel Clemente.
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